Protesto em Copacabana marca os 100 mil mortos por Covid-19 no Brasil

An installation of red ballons and crosses honoring victims of the coronavirus pandemic in Brazil, at Copacabana beach in Rio de Janeiro, Brazil, 08 August 2020.

An installation of red ballons and crosses honoring victims of the coronavirus pandemic in Brazil, at Copacabana beach in Rio de Janeiro, 8 Aug 2020 Source: AAP

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O Brasil atingiu hoje a marca de mais de 3 milhões de infectados e de mais de 100 mil mortes (100.477) por coronavírus. Este podcast traz a reportagem da Radioagência Nacional.


Um protesto na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, marcou neste sábado (hora local) os quase 100 mil mortos por Covid-19 no Brasil.

Nas últimas 24 horas, foram registrados 905 óbitos e quase 50 mil novos casos.

O coronavírus levou 3 meses para matar 50.000 pessoas no Brasil e apenas 50 dias para matar as próximas 50.000.

Mil balões de gás vermelhos foram soltos e 100 deles foram amarrados a cruzes pretas, simbolizando o número de brasileiros que faleceram por conta da pandemia.
O protesto foi feita pela Organização Rio de Paz.
O taxista Marco Antônio do Nascimento Silva, cujo filho é uma das mais de 14 mil vítimas da Covid-19 no estado do Rio, iniciou a soltura dos balões.

Em um protesto semelhante realizado em junho, o taxista que passava pelo local recolocou as cruzes na areia que haviam sido arrancadas por um homem que se incomodou com o protesto.

As imagens do vandalismo na instalação e da recolocação das cruzes por Marco Antônio viralizaram.

Segundo a organização, a participação dele simboliza também a dor da perda daqueles que passarão o dia dos pais neste domingo sem seus filhos e pais.

O presidente da ONG Rio de Paz, Antonio Carlos Costa, destacou que os governos erraram na condução da crise de emergência sanitária pela falta de uniformidade no discurso e capacidade de trabalharem juntos para preservar as vidas.

"A pandemia começou há sete meses e chegou no Brasil há cinco meses. Cento e oitenta e oito países foram infectados. O Poder Público e a sociedade brasileira precisam responder: por quê somos o segundo país do mundo em número de mortos? Da resposta dependem as mudanças pelas quais o país precisa passar a fim de vivermos num país no qual a santidade da vida humana seja respeitada".
Uma grande faixa com a frase "100 mil: por quê somos o segundo país em número de mortos?" também foi colocada na areia.

No Rio de Janeiro, o ultimo balanço oficial indica 14.028 óbitos e quase 176 mil casos desde o início da pandemia.

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