Notícias da Austrália e do Mundo | SBS em Português | 2 Março 2021

A file photo of former prime minister Malcolm Turnbull.

A file photo of former prime minister Malcolm Turnbull. Source: AAP

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O ex-primeiro-ministro australiano Malcolm Turnbull pediu para que o ministro do governo de Scott Morrison, acusado de estupro, venha a público e revele sua identidade. O ex-primeiro-ministro Malcolm Turnbull disse que é impossível para um ministro acusado de estupro histórico continue trabalhando no gabinete do governo federal.


O ex-primeiro-ministro Malcolm Turnbull disse que é impossível para um ministro acusado de estupro histórico continuar trabalhando no gabinete.

Scott Morrison, a senadora dos verdes Sarah Hanson-Young e Penny Wong do Partido Trabalhista receberam uma carta detalhando o alegado estupro.

A vítima teria sido brutalmente estuprada pelo ministro do gabinete federal em 1988, quando ela tinha 16 anos, antes do alegado estuprador ingressar na vida política

Ela foi à polícia de NSW no ano passado, mas a investigação foi suspensa quando ela cometeu suicídio em Adelaide, em junho de 2020.

O primeiro-ministro Scott Morrison disse que falou com o ministro acusado de estupro - que não teve sua identidade revelada - na semana passada.

"O indivíduo envolvido rejeitou vigorosamente essas acusações. Esse é um assunto para a polícia", disse Morrison.

Turnbull disse que o ministro precisa se apresentar e explicar seu relcionamento com a mulher, e como agiu após saber da queixa feita por ela antes da suposta vítima cometer suicídio.

"Ele deve se expor e fazer uma declaração sobre o que sabe sobre as acusações", disse Turnbull.  

"Se ele negou vigorosamente as acusações ao primeiro-ministro, ele deve negá-las vigorosamente em público."

Turnbull recebeu uma carta da vítima detalhando  o estupro.  Ele disse que após saber que ela se suicidou mandou a carta para a polícia.

Alegações de estupro e assédio sexual estão sendo investigadas após a jovem Britanny Higgins ter vindo a publico denunciar que foi estuprada por um colega de gabinete no parlamento federal.

Demais destaques do noticiário de hoje: 

  • O relatório final de uma Comissão Real que investigou o sistema de apoio à saúde mental de Victoria concluiu que o estado está a beira da catástrofe e não tem condições de atender às necessidades das pessoas que sofrem de doenças mentais.
  • O Governo Federal admite que enfrenta uma difícil tarefa na implementação de 148 recomendações de uma Comissão Real para o cuidado dos idosos, mas disse que aceita o desafio e que o governo está empenhado em melhorar o setor e restaurar a confiança pública.
  •  Vinte e cinco refugiados estão sendo libertados com vistos provisórios hoje 2 de março em Brisbane. Eles fazem parte do Medevac, sistema que oferece cuidados médicos na Austrália a refugiados com problemas de saúde e presos e nos centros de detenção da ilha Kangaroo Point.
  •  O Governo Federal anunciou dois milhões de dólares em financiamento para a criação de um Centro de Educação sobre o Holocausto na Tasmânia.
  •  A Rainha Elizabeth fez sua primeira videochamada para a Austrália, conversando com o representante da Monarquia na Austrália do Sul, Hieu Van Le e o governador Steven Marshall. Na conversa, ela foi informada sobre o programa de vacinação contra a COVID-19 no estado.
  •  NSW completa hoje 44 dias sem registrar casos de COVID-19 transmitido localmente. Três novos casos foram registrados na quarentena do hotel.



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