A França declarou que esta em crise diplomática internacional, chamando de volta seus embaixadores na Austrália e nos Estados Unidos, em protesto ao acordo de submarinos entre os dois países.
O ministro das Relações Exteriores, Jean-Yves Le Drian, disse que a decisão de chamar os embaixadores, sem precedentes, foi feita por instrução do presidente Emmanuel Macron, devido à seriedade do assunto.
Em uma decisão que Le Drian descreveu como brutal, imprevisível e inaceitável, a Austrália cancelou um acordo de $90 bilhões de dólares com o Grupo Naval da França em favor de um pacto com os EUA e Reino Unido para construir oito submarinos com propulsão nuclear:
"You can't play that way in an alliance. We are allies, and so when we have an ally, we don't treat them with such brutality, with such unpredictability. Aa major partner like France."
O embaixador da França na Austrália, Jean-Pierre Thebaul, disse ao Programa Francês da rádio SBS que ainda estava em choque com a atitude da Austrália, de cancelar o contrato dos submarinos, com o seu país.
"I am in deep disbelief and deep shock. It was a breach of trust, which has no precedent, not only between France and Australia, but I would say in normal diplomatic relations."
Um funcionário da Casa Branca disse que a decisão de retirar os embaixadores é lamentável e que os EUA se envolverão com a França nos próximos dias para resolver quaisquer diferenças.
A oposição trabalhista apoia a decisão do governo de fazer a aliança com Estados Unidos e Reino Unido, mas o porta-voz trabalhista para assuntos jurídicos, Mark Dreyfus, disse que a retirada do embaixador francês era particularmente preocupante, dada a importância das relações da Austrália com a França:
"The French were blindsided by this decision and Mr Morrison should have done much more to protect the relationship. The Morrison- Joyce government needs to explain what it is going to do to fix this important relationship."
O primeiro-ministro Scott Morrison defendeu a retirada do acordo francês, negando que tenha sido feito sem aviso prévio.
Ele diz que já havia levantado a possibilidade em conversas com Macron.
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A polícia usou spray de pimenta e prendeu centenas de manifestantes em um protesto anti-lockdown neste sábado, em Melbourne. 10 policiais tiveram que ser hospitalizados ontem.
Cerca de 1.000 manifestantes se reuniram no bairro de Richmond depois que o local do protesto foi alterado no último minuto, em uma tentativa de confundir as autoridades.
Cerca de 2.000 policiais foram colocados em postos de controle rodoviário, em barricadas e em patrulhas itinerantes, para tentar impedir que a manifestação ocorresse, em violação das ordens de saúde pública.
Os residentes de Richmond dizem que foi difícil ver os confrontos acontecerem tão perto de suas casas.
"It's in your own backyard, and yeah, a total surprise. I mean, the street was blocked, there were hundreds of police and hundreds of unmasked protesters. I guess people are sick of it [lockdown], but there are better ways of doing things sometimes."
Milhares também se reuniram em Brisbane, enquanto em Sydney uma forte presença da polícia impediu que os protestos ocorressem.
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A primeira remessa da vacina Moderna contra a COVID-19 chegou à Austrália, com um milhão de doses esperadas para aterrissar neste fim de semana.
Pessoas entre 12 e 59 anos poderão receber as duas doses da vacina.
O novo lote de vacinas deve acelerar, principalmente, a vacinação dos jovens.
O Ministro da Saúde, Greg Hunt, diz que a vacina do tipo m-R-N-A ajudará a Austrália a atingir sua meta de imunizar 80 por cento da população elegível.
"There's sufficient vaccine for every Australia before the end of October if not earlier. The supply is there and the opportunity is there. And so if you haven't been vaccinated please come forward. But if it's a friend of family member please keep encouraging people to come forward to protect themselves and to protect all of us."
De acordo com os dados mais recentes, mais de setenta por cento dos australianos com mais de 16 anos receberam sua primeira dose, com mais de 45 por cento totalmente imunizados.
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O estado de Victoria registrou hoje, domingo, 507 novos casos de COVID-19, um pouco menos do que ontem, sábado, com 535 novos casos e mais uma morte.
Já são mais de 5.400 casos ativos no estado.
Cerca de 295 dos novos casos deste sábado estão no norte de Melbourne.
A vice-secretária do Departamento de Saúde, Kate Matson, disse que 62 deles estão no bairro de Craigieburn:
"Craigieburn is one of the most serious situations in terms of case numbers. From yesterday's numbers, it is more than double the next suburb, being Roxburgh Park, of 28 cases. Meadow Heights, 25 cases. We now have over 2500 active cases in those northern suburbs."
Ainda neste sábado, mais de 61.600 testes foram realizados e mais de 45.500 vacinas administradas em centros estaduais.
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Nova Gales do Sul registrou, neste domingo, 1083 novos casos de COVID-19 e 13 mortes.
Ontem foram 1.331 novos casos e seis mortes - já são mais de 50 mil casos em todo o estado, neste surto que começou em junho.
O porta-voz da saúde, Dr. Jeremy McAnulty, disse que as mortes deste sábado foram de quatro mulheres e dois homens do oeste e sudoeste de Sydney.
"One in their 40s, one in their 60s, two in their 70s and two people were in their 80s. Three of these were not vaccinated and three had received one does of COVID-19 vaccine. One person in his 70s acquired the virus overseas".
Já são mais de 1.200 pacientes com coronavírus em hospitais de New South Wales, com 233 em terapia intensiva.
Mais da metade da população elegível do estado está totalmente vacinada.
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Neste sábado, 15 novos casos locais de COVID-19 foram detectados no Território da Capital/ ACT.
Pelo menos sete deles estiveram na comunidade durante parte do período infeccioso.
Oito ainda não foram associados a outras infecções ou surtos conhecidos.
O ministro-chefe Andrew Barr disse que mais de 77 por cento das pessoas em ACT com 12 anos ou mais receberam pelo menos uma dose da vacina COVID-19.
"Over 90 per cent of Canberrans aged 40 plus have received a first dose of a vaccine. So this is another very strong indication that 90 per cent vaccination across the entire population in the ACT is achievable, and with the forward bookings we have in our system, it's a target that I think we will surpass."
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Neste sábado, um novo caso local de COVID-19 foi registrado em Queensland, enquanto o estado inicia uma grande campanha de vacinação.
A nova infecção está ligada a um surto associado a uma escola no sul de Brisbane e está em isolamento por todo o período infeccioso.
Os centros de vacinação de Queensland passaram a receber visitantes a partir deste sábado pela primeira vez, com alguns locais atingindo sua capacidade máxima no meio da manhã.
A diretora de saúde, Dra. Jeannette Young, diz que a demanda tem sido grande.
"Maybe not everyone will get their chance this weekend, because the turnout has been unbelievable, far more than I ever hoped for. So it might mean we'll have to get some people to come next weekend, but now we've got this, we'll be having walk-ins every weekend going forward."
Mais de 40 por cento da população elegível de Queensland está totalmente vacinada.
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Neste sábado, a Nova Zelândia registrou 20 novos casos de coronavírus na comunidade.
Apenas uma das novas infecções não estava ligada à surtos conhecidos, com as outras 19 sendo todas famílias ou contatos conhecidos de casos anunciados anteriormente.
O governo deve decidir nesta segunda-feira se o lockdown de Auckland será aliviado.
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Os Estados Unidos pediram desculpas pelo ataque mortal de drones civis no Afeganistão, descrevendo-o como um erro trágico.
O ataque em Cabul matou até dez civis, incluindo sete crianças.
O chefe do comando central dos EUA, general Frank McKenzie, divulgou as conclusões de uma investigação sobre o incidente do dia 29 de agosto.
Ele diz que o ataque tinha como alvo um homem-bomba do Estado Islâmico nos últimos estágios da retirada do país.
O general Frank McKenzie, aparece na tela durante um anúncio sobre o Afeganistão, moderado pelo porta-voz do Pentágono John Kirby. Source: AAP
"I offer my profound condolences to the family and friends of those who were killed. This strike was taken in the earnest belief that it would prevent an imminent threat to our forces and the evacuees at the airport. But it was a mistake, and I offer my sincere apology. As the combatant commander, I am fully responsible for the strike and this tragic outcome."
Ele disse, entretanto, ser improvável que qualquer um dos mortos fosse militantes do Estado Islâmico ou representasse uma ameaça ao exército americano.
